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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Perguntaram-me

- O que ela tem de tão especial?
Já comecei dizendo, ela têm – no plural! Porque não é uma, são várias, e não praças, pois é única. Se bem que às vezes parece multiplicar-se... Não, são os copos a mais, não só eles.
Ninguém se refere a Praça Roosevelt sem aludir, no mínimo, duas de suas particularidades numerosas. Uma praça modesta que permite dela, falar o necessário.
Poetas, gente de teatro, gente da música e da tinta. Gente normal também tem. Lá tem arte e a criatividade borbulhante. Lembra-me o caldeirão de feijoada do La Barca aos sábados a tarde, as sombras das arvores, Os Satyros I e II, o 184, o Teatro do Ator, os gentis Parlapatões, mais um boteco o PPP... Do outro lado um colégio e na Rua Gravataí o Ria. Próximo tem o famoso “Arena”, além da Companhia do Feijão, Galpão Folias e o Fábrica.  Às vezes parece que vai transbordar.
O que eu preciso.
Ela precisa estar lá. Com as mesas nas calçadas. Vida ativa para o bem comum. De um todo.
Se não tivesse a Praça Roosevelt, eu seria menos feliz.
Se tirasse ela de mim eu ficaria triste.
A biografia ficaria sem graça...
Bicho, Ela é Especial.

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